TIAGO 3 ESTUDO - O Perigo da Língua | RT

ESTUDO

Tradução: The Editio Regia, Stephanus 1550 Greek New Testament, know as Textus Receptus (Strong Numbers).
Assuntos principais:
  • O perigo da língua
  • A sabedoria terrena
Assuntos incidentes:
  • A língua contamina todo o corpo
  • A língua é mal irrefreável
  • O falar demais não condiz com a postura do crente
Leia Mais.

Analise de parágrafo:

  • O perigo da língua.
Neste primeiro parágrafo, Tiago nos alerta sobre o risco do falar “demais”, do risco de serem “muito de vós mestres”, por que este alerta? Porque os que têm mais conhecimento e colocam-se em posição de ensinar a outros terão maior juízo, pois todos erramos em muitas coisas, mas quem não erra em palavras, este é maduro. Então consideremos que podemos cair em contradição e hipocrisia com mais facilidade do que imaginamos, basta usar o exercício de falar indevidamente. Tiago também diz que este homem capaz de refrear a própria língua, é capaz também de refrear o próprio corpo, o falar demais nos levam às ocasiões e situações bastante indesejadas, muitos dos nossos pecados poderiam ser evitados falando menos, selecionando as palavras. Então de que adianta colocar-se em posição de ensino se não podes conter a própria língua? É melhor que não fale para que não lhe caia maior juízo.
    • A língua contamina todo corpo.
Neste parágrafo, ainda no assunto da língua, mas elaborando uma nova abordagem; Tiago desenvolve o final do verso dois, de que a língua controla todo o corpo. E desenvolve fazendo metáforas comparativas com este fato. Primeira metáfora compara a língua como um pequeno leme de um barco, embora a embarcação seja de grande estatura e esteja sob fortes ventos, o timoneiro usando o leme decide para onde o barco irá.
A língua é uma fagulha que põe fogo em uma grande floresta. Apesar de a floresta ser de grande tamanho, é preciso que apenas uma fagulha a ponha em cinzas. Como a língua que com tão poucas palavras destrói qualquer relacionamento sincero, e queima pelo inferno.
    • A língua é mal irrefreável.
Neste parágrafo, Tiago continua argumentando sobre a língua dominar todo o corpo por meio de metáforas, desta vez traçando um paralelo entre os animais e os homens, o ponto é de que vários animais selvagens, feras, que com toda sua agressividade, a espécie humana é capaz de domar, mas a língua é mal irrefreável, com a mesma língua louvamos a Deus e amaldiçoamos os homens feitos em semelhança com Deus e está cheia de veneno mortal. Não devemos ser desta forma.
    • O falar demais não condiz com a postura do crente
Ainda no assunto da língua, e da perspectiva de que a língua contamina todo o corpo e causa muitos danos, Tiago nos alerta por meio de metáforas, dizendo que tal dano causado pela língua não condiz à postura do crente, da mesma forma que uma fonte de água amarga não pode dar água doce. Ou seja, é questionável a fé de um crente que vive mentindo por exemplo.
  • A sabedoria terrena.
Neste parágrafo, para concluir o capítulo, o autor irá retornar ao ponto inicial, a sabedoria, “Não vos tornem muitos de vós mestres”. Agora ele irá definir a verdadeira sabedoria e a terrena, fazendo um contraste com os que se acham “mestres” e caíam em muitos erros.
Tiago diz: “Quem entre vós é sábio ou inteligente?”. Ele indaga aos leitores que se encaixaram no verso um. E logo em seguida, Tiago irá demonstrar que tipo de sabedoria eles estavam exercendo, pois, a verdadeira sabedoria deveria ser mostrada mediante de excelente conduta e humildade. Ou seja, deveriam proceder bem no seu modo de agir e relacionar com os outros, demonstrando humildade. Porém, revelando agora qual o tipo de sabedoria estavam exercendo, Tiago os alerta de que se tiverem amarga inveja e sentimento faccioso, não deveriam se orgulhar. Esta não é a sabedoria de Deus, porém de demônios, pois onde há inveja e sentimento faccioso, parcial, sectarista; aí há confusão e toda espécie de coisas sem valor (fofocas, contendas, brigas e etc...), tais coisas que não deveriam proceder de maneira alguma dos “mestres” ou “professores”, todo aquele que se coloca na posição de ensinar.
    • A sabedoria de Deus.
No parágrafo anterior, Tiago diz como a sabedoria de Deus deve ser mostrada, e agora ele irá dar mais características dessa sabedoria.
“17-Porém, a sabedoria que vem de Deus, primeiramente é pura, depois; pacífica, moderada, tratável, plena de misericórdia e de bons frutos, sem ambigüidade e sincera.”
Agora sabendo como ela se aplica e suas características, podemos nos examinar bem e corrigir nossos erros e também analisar certos discursos de determinados “mestres” e tomar cuidado com o caminho que nos levam. Afinal a justiça semeia-se em paz, não em rixas, confusões e todo tipo de coisas sem valor, mas, para os que praticam a paz.

Conclusão

O texto está denunciando a postura daqueles que se dizem mestres, mas são levados pela língua sem qualquer discrição, assim caindo em muitos pecados, contradições, hipocrisia, contendas e etc..
Não sendo o bastante, Tiago argumenta sobre como a língua nos controla e nos leva a situações extremamente delicadas, nos mostra que tipo de sabedoria é esta, que servirá também como um parâmetro para identificar determinados comportamentos de certos líderes, e que também devemos evitar tal sabedoria carnal. Nos mostra também as características da sabedoria de Deus, que devemos emita-la e exigir dos mestres.
Tiago três é um ótimo parâmetro de um bom pastor ou qualquer um que esteja em posição de ensinar, e trás uma compreensão um tanto quanto assustadora sobre quem ensina, pois terão maior juízo. E também um ótimo aprendizado para todos os crentes, pois aprendemos que muitos de nossos erros vêm do falar sem discrição.

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