Tradução: The Editio Regia, Stephanus 1550 Greek New Testament, know as Textus Receptus (Strong
Numbers).
Assuntos principais:
Alerta aos deleites.
Quem julga o irmão, julga a própria lei de Deus.
Tudo conforme a vontade de Deus, sem os deleites humanos.
Assuntos incidentes:
Amizade com o mundo é inimizade com Deus.
Purificando-se dos desejos do coração
ANÁLISE DE PARÁGRAFO
Alerta aos deleites
Neste parágrafo Tiago começa sua argumentação explicando de onde vêm as contendas dentre os irmãos e em seguida dando
uma breve descrição do que acontecia entre eles. A sua cobiça é a razão pela qual os irmãos guerreiam entre e si e nada pode
obter da parte de Deus, porque pedem a fim de alimentar seus deleites.
A amizade com o mundo é inimizade com Deus.
Ainda no assunto, Tiago começa a desenvolver a sua argumentação sobre os deleites do homem (no sentido
materialista). A argumentação que Tiago desenvolve é a de que os deleites, em seu nível puramente materialista, é
inimizade contra Deus, pois preferem cobiçar e almejar coisas ou posições acima de Deus e moralmente contra os
princípios de Deus.
Nos versos cinco e seis, há muita divergência de interpretação, mas assumirei a posição que acredito ser mais coerente
com seu contexto. Quando diz: “Ou pensam que em vão diz a escritura?”, creio que se trate de uma pergunta retórica,
uma ironia, e em seguida Tiago faz outra pergunta retórica/ irônica: “Com inveja (ou ciúme) anseia o Espírito, o qual
habita em nós?”, Creio que “Espírito” se refira a terceira pessoa da trindade, e dado ao teor da pergunta, não diz que o
Espírito Santo tem ciúmes de nós, pois no verso seguinte diz: “Mas, ele dar maior graça, portanto diz: Deus resiste ao
arrogante, porém dá graça ao humilde“, fazendo, desta vez, uma citação direta de Provérbios 3.34. O’que Tiago quis
dizer nos versos cinco e seis? Simples, Tiago está dizendo que o Espírito Santo não morre de ciúmes por você enquanto
você perde tempo com cobiças e deleites soberbos, Ele simplesmente da maior graça ao humilde e lhe resiste!
Então cabe cada um julgar a si próprio e decidir qual amizade quer cultivar, pois você tem duas escolhas (numa
linguagem bem arminiana), ser resistido por Deus ou ter amizade com Ele.
Purificando-se dos desejos do coração.
Após a argumentação de Tiago sobre a inimizade com Deus, ele diz agora como proceder, uma vez entendendo a sua
posição em relação a Deus e os deleites do coração. Ele instrui a chegar-se a Deus, sujeitar-se a Ele, limpar as mãos,
purificar os corações destes deleites e cobiças e etc... E assim terão comunhão com Deus, e Deus com eles.
Quem julga o irmão, julga a própria lei de Deus.
Neste parágrafo, Tiago instrui os leitores a uma postura de humildade em relação aos irmãos, o próximo, pois eles são tão
pecadores quanto, portanto se julgam e difamam aos irmãos, cometem a soberba de se acharam como Deus, o qual é o
legislador e juiz da lei.
Tudo conforme a vontade de Deus
Agora tratando de outro assunto, mas ainda sobre a soberba e arrogância do homem, Tiago irá desenvolver outro argumento
acerca da presunção dos homens de se acharem senhores do próprio destino, assim expulsando Deus de suas vidas.
O homem é como vapor que por pouco aparece e logo desvanece, não está em posição de definir o próprio limite de sua
existência frágil, portanto devendo considerar qual seja a vontade de Deus e não agindo com presunções.
Conclusão
Tiago, neste capítulo aborda com mais intensidade a questão dos deleites, que diz muito a respeito sobre
nossas ações e nossa posição em relação a Deus, somos inimigos ou amigos de Deus? A cobiça em nosso
coração e o tempo e a energia que dedicamos a favor desta nos reponde como estamos em relação a
Deus, porém sabemos como reverter esta situação, caso sua pergunta obteve resposta negativa, temos
que nos chegar a Deus, nos limpar das nossas presunções e cobiças, e ele se chegará a nós. Aprendemos
uma posição de humildade em relação aos outros e os seus erros, sem julgamento condenatório, pois um
só é juiz e legislador da Lei. Devemos priorizar e buscar a vontade de Deus em tudo que façamos, não
sendo presunçosos e negligenciando as coisas de Deus, mas tudo para Deus.
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